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O Alimento que dá Vida Eterna

Santa Ceia e Lava-Pés

"Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura.

Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura. " (João 13:4-5)

Santa Ceia 

51 E Jesus continuou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha a vida.” 52 As autoridades dos judeus começaram a discutir entre si: “Como pode esse homem dar-nos a sua carne para comer?” 53 Jesus respondeu: “Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele. 57 E como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, assim, aquele que me receber como alimento viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os pais de vocês comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.” (João 6)

Essas palavras são tão fortes e verdadeiras, que dispensam comentários. Vemos aqui a importância de participarmos do corpo e do sangue do Senhor, para que Ele viva em nós. A promessa é de vida eterna. Mas se não tomamos essa ceia, não teremos vida, é simples.

16 “Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é a participação no sangue de Cristo e que o pão que partimos é a participação no corpo de Cristo? 17 Como há somente um pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão.” (1 Coríntios 10)

23 “Pois recebi do Senhor o que também entreguei a vocês: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão. 24 E tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". 25 Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto sempre que o beberem em memória de mim". 26 Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. 27 Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. 28 Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice. 29 Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor come e bebe para sua própria condenação. 30 Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram. (1 Coríntios 11)

Promover a comunhão fraternal na Igreja, mostrando que somos todos iguais em Cristo Jesus, é um dos principais propósitos da Ceia. Ao comungarmos do mesmo alimento, nos tornamos um só corpo o qual Cristo é a cabeça. Jesus nos orienta a celebrarmos a ceia em memória dele, anunciando sua morte até que ele volte.

Mas é necessário muito critério e discernimento para participarmos do sangue e do corpo do Senhor, para que esse ato seja para a nossa edificação espiritual. Do contrário, tomar a ceia se torna um ato que nos deixa ainda mais culpados.

26 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, o partiu, distribuiu aos discípulos, e disse: “Tomem e comam, isto é o meu corpo.” 27 Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo: “Bebam dele todos. 28 Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 29 Eu lhes digo: de hoje em diante não beberei desse fruto da videira, até o dia em que, com vocês, beberei o vinho novo no reino do meu Pai.” (Mateus 26)

Porque pão sem fermento?

Jesus instituiu a ceia durante a celebração dos asmos, uma festa anual na qual somente pão sem fermento era permitido (Lucas 22:15; Êxodo 12:18-21). Podemos apreciar mais claramente o significado do pão sem fermento quando consideramos o significado simbólico do fermento na Bíblia. Não era permitido fermento nos sacrifícios oferecidos a Deus, no Velho Testamento (Levítico 2:11). A ideia do pecado é claramente associada com fermento em vários textos. Jesus usou fermento para falar simbolicamente de falsas doutrinas (Mateus 16:11-12). Paulo usou fermento para representar falsa doutrina e corrupção moral (Gálatas 5:7-9,13,16; 1 Coríntios 5:6-9).

 

É plenamente adequado, então, que o sacrifico perfeito e sem pecado do próprio Filho de Deus seja representado por pão sem fermento, até mesmo porque foi esse tipo de pão que Jesus utilizou deixando o exemplo:

"Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebramos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Coríntios 5:7-8).

Importância do Lava-Pés

4 "Então Jesus se levantou da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5 Colocou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando com a toalha que tinha na cintura. 6 Chegou a vez de Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais lavar os meus pés?” 7 Jesus respondeu: “Você agora não sabe o que estou fazendo. Ficará sabendo mais tarde.” 8 Pedro disse: “Tu não vais lavar os meus pés nunca!” Jesus respondeu: “Se eu não o lavar, você não terá parte comigo.” 9 Simão Pedro disse: “Senhor, então podes lavar não só os meus pés, mas até as mãos e a cabeça.” 10 Jesus falou: “Quem já tomou banho, só precisa lavar os pés, porque está todo limpo. Vocês também estão limpos, mas nem todos.” 11 Jesus sabia quem o iria trair; por isso é que ele falou: “Nem todos vocês estão limpos.” (João 13)

O ritual de lavarmos os pés uns dos outros durante a cerimônia da Ceia é uma ordenança estabelecida por Jesus e nos traz um ensino muito importante sobre humildade e purificação. Devemos lavar os pés para que tenhamos parte com Ele. Nos tempos antigos o ato de lavar os pés era uma função realizada por pessoas menos importantes: empregados, servos, escravos, mulheres, mancebos, etc. Se fosse seguir essa tradição, o discípulo que fosse considerado o menor é que deveria ter lavado os pés de todos, a começar por Jesus que era o mestre.

 

Mas num exemplo de humildade, Jesus quebrou esse paradigma e mostrou que somos todos iguais. Não é o conhecimento ou status que nos torna importante, mas sim o ato de servir aos outros com humildade, isso sim nos torna importantes. Não somente na cerimonia da ceia, mas principalmente no dia a dia.

12 Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto, sentou-se de novo e perguntou: “Vocês compreenderam o que acabei de fazer? 13 Vocês dizem que eu sou o Mestre e o Senhor. E vocês têm razão; eu sou mesmo. 14 Pois bem: eu, que sou o Mestre e o Senhor, lavei os seus pés; por isso vocês devem lavar os pés uns dos outros. 15 Eu lhes dei um exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz. 16 Eu garanto a vocês: o servo não é maior do que o seu senhor, nem o mensageiro é maior do que aquele que o enviou. 17 Se vocês compreenderam isso, serão felizes se o puserem em prática. (João 13)

 

43 "Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser ser importante entre vocês deverá ser servo.
44 Quem quiser ser o primeiro deverá servir a todos. 45 Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". (Marcos 10)

Vemos também que o ato do lava pés está ligado a questão da limpeza e purificação espiritual, assim como o batismo. Quando Pedro indagou sobre lavar as mãos e a cabeça, Jesus respondeu que, quem já tomou banho, só precisa lavar os pés, pois já está limpo. O banho que Jesus se refere é o batismo nas águas que nos lava dos pecados. Assim, ao lavarmos os pés, estamos nos purificando dos pecados que venhamos a cometer posteriormente ao batismo.

"E agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome de Jesus." (Atos 22:16)

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