O Pai
O Grande Eu Sou - O Eterno - O Soberano - O Princípio e o Fim ...
“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR” (Jr.9:23,24).
Deus pode ser conhecido verdadeiramente (Jo.17.3), ainda que não possa ser conhecido plenamente (Sl.139.6; Rm.11.33-34).
Para conhecermos a Deus é necessário que Ele se revele a nós (Mt.11:27; Rm.1:19), pois não podemos conhecê-Lo com nossos próprios esforços (ICo.1:21). Deus se revela através de Suas Obras e principalmente em Sua Palavra.
Independência: Deus é um ser não causado e ninguém além d’Ele próprio sustenta Seu ser. Ele não precisa de nós nem do restante da criação para nada, pois existe por si mesmo e não depende de qualquer coisa externa a si próprio para existir (Jo.5:26; At.17:28; Ap.4:11);
Eternidade: Deus não tem princípio nem fim nem sucessão de momentos no Seu próprio ser, e percebe todo o tempo com igual realismo. Ele criou o próprio tempo e, portanto, é independente dele (Ex.3:14; Sl.90:2; II Pe.3:8);
Imutabilidade: Deus é imutável no Seu ser, nas Suas perfeições, nos Seus propósitos e nas Suas promessas. Deus não pode mudar porque é eterno e perfeito (Sl.102:25-27; Ml.3:6; Tg.1:17; Sl.33:11; Nm.23:19);
Unidade: Deus não está dividido em partes, mas percebemos atributos diversos enfatizados em momentos diferentes. Não existe um atributo mais importante do que o outro (I Jo.1:5; 4:16);
Espiritualidade: Deus é espírito, Ele existe como ser que não é feito de matéria e que não tem partes, formas ou dimensões (Jo.4:24; I Tm.1:17; Ex. 20:4-6; Dt.4:15-16). As passagens que atribuem a Deus partes corporais (II Cr.16:9; Sl.91:1-4) devem ser entendidas em sentido figurado, pois são antropomórficas;
Onipresença: Deus está presente em todo lugar, estando envolvido na criação e na vida dos indivíduos (Sl.139.7-10);
Onisciência: Deus possui todo o conhecimento, o que significa que Ele conhece inclusive o futuro e os nossos pensamentos (Jó 37.16; Sl.139.1-4; Is.46.10; Rm.11.33; Hb.4.13);
Onipotência: Deus pode fazer tudo aquilo que deseja (Gn.17.1; Jó 42.2; Sl.115.3; Is.43.11-13; Mc.10.27). Ele não pode pecar ou agir contra Sua própria natureza (Tg.1.13);
Amor: Deus é amor, o que significa que Ele se doa eternamente aos outros (I Jo.4:8; Jo.17:24). Deus ama a todos, mas não da mesma forma (Mt.5:45; Rm.8:35-39; Rm.9:13);
Justiça: Deus sempre age segundo o que é justo, e Ele mesmo é o parâmetro da justiça (Dt.34:4; Gn.18:25; Is.30:18; Jr.9:24; At.17:31);
Ira: Deus odeia intensamente todo o pecado e aqueles que o praticam (Rm.1:18; 9:22-23; Jo.3:36). O cristão não deve temer a ira de Deus, visto que foi salvo dela pela justiça de Cristo (Rm.5:9);
Vontade: Deus aprova e decide executar todo ato necessário para a existência e para a atividade de si mesmo e de toda a criação. A vontade de Deus envolve as escolhas divinas do que fazer e não fazer (Mt.10:29; Ef.1:11; Ap.4:11; At.4:27-28; Tg.4:13-15). É dividida em vontade secreta e vontade revelada (Dt.29:29). A vontade revelada refere-se a tudo aquilo registrado na Bíblia, e a vontade secreta refere-se aos decretos pelos quais Deus rege o mundo e determina tudo o que irá acontecer;
Santidade: Deus é santo (I Sm.2.2; Sl.99; Is.40.25; Ap.15.4) em dois aspectos: transcendência e pureza moral. A transcendência mostra como Deus está separado e é independente do espaço e do tempo, não sendo limitado por eles (Is.57.15). A pureza moral mostra como Deus está separado de tudo o que é pecaminoso (Lv.20.26; I Pe.1.15,16).
Diante de tantas evidências muitas pessoas ainda insistem em negar a existência Divina, infelizmente. Preferem acreditar em fábulas absurdas sobre a origem de tudo, com teorias evolucionistas que não fazem sentido e fogem totalmente à lógica da razão criativa. Mas é com amor e paciência que devemos tratar aqueles que se opõem a sã doutrina, conforme o apóstolo Paulo ensinou:
"Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos e apto para ensinar com paciência. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade." (2 Timóteo 2:24-26)
A importância do conhecimento de Deus
Características de Deus
Jesus Cristo
O filho amado que muito agrada ao Pai.
Não há palavras para descrevermos a grandeza e a nobreza de Jesus Cristo!
Para facilitar a compreensão, podemos atribuir a Jesus todas a características do Pai:
"Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez."(João 1:3)
"Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém." (Rm11:36)
"Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)
"Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". (Atos 4:12)
Historicamente Falando

Até mesmo do ponto de vista histórico, nenhum outro personagem da história pode ser comparado a Jesus Cristo: sua vida, seus ensinos, sua fama, o legado deixado e principalmente a influência que Jesus exerce sobre a humanidade ao longo dos séculos. Sua vida e seus ensinos influenciaram e até hoje influenciam de maneira inigualável a humanidade.
Alguns insistem em negar a Jesus e colocam em dúvida Sua existência. Mas não conseguem explicar como alguém consegue exercer tamanha influência durante tanto tempo e sobre tanta gente. Nem a filosofia, nem a psiquiatria, nem a sociologia e enhuma outra ciência consegue descrever o fenômeno Jesus Cristo, senão a Fé.
O Espírito Santo
Uma Pessoa Real
Para compreendermos o uso do termo "pessoa" para se referir ao Espírito Santo, é preciso entender o significado dessa palavra. Pessoa significa: um ser consciente; personalidade; uma entidade física, jurídica ou espiritual. Um homem é um exemplo de pessoa física, uma igreja é um exemplo de pessoa jurídica e um anjo é um exemplo de pessoa espirutual. Veja quanta diferença entre um homem e uma empresa, mas ambos são considerados pessoas, cada um com sua particularidade.
O Espírito Santo veio habitar nos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo, depois que Jesus ressuscitou dos mortos e ascendeu ao céu.
Disse Jesus:
“E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” (João 14:16-18)
O Espírito Santo se manifesta de diversas formas diferentes: como vento, fogo, pomba. Ele é considerado a terceira pessoa da Divindade.

Disse Jesus:
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mateus 28:18-20)
O Espírito Santo possui a natureza da divindade: Ele compartilha os atributos de Deus. Ele não é nem angélico nem humano na sua essência. Ele é eterno (Hebreus 9:14). Ele é onipresente (Salmo 139:7-10). O Espírito é onisciente, isto é, Ele sabe de "todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus" (1 Coríntios 2:10-11). Ele ensinou aos apóstolos "todas as coisas" (João 14:26). Ele estava envolvido no processo de criação (Gênesis 1:2). O Espírito Santo é mencionado em associação íntima com o Pai e o Filho (Mateus 28:19, João 14:16). Como pessoa, pode-se mentir ao Espírito (Atos 5:3-4) e entristecê-lo (Efésios 4:30).
Uma Pessoa divina é digna de adoração. Deus é "digno de louvor" (Salmo 18:3). Deus é Grande e "digno de todo louvor" (Salmo 48:1). Somos ordenados a adorar a Deus (Mateus 4:10, Apocalipse 19:10; 22:9). Se, então, o Espírito é divindade, Ele é digno de adoração. Filipenses 3:3 nos diz que os verdadeiros crentes, aqueles cujos corações foram circuncidados, adoram a Deus pelo Espírito e se gloriam e alegram em Cristo.
Características do Espírito Santo
O Espírito Santo tem intelecto (1Coríntios 2:11), emoção (Romanos 15:30) e vontade (1Coríntios 12:11).
Um dos objetivos principais do Espírito Santo é testemunhar sobre Jesus Cristo (João 15:26, 16:14). Ele fala ao coração das pessoas sobre a verdade de Jesus. O Espírito Santo também age como um guia, ele revela aos cristãos a vontade e a verdade de Deus.
Disse Jesus:
“Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26)
“Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir.” (João 16:13)
O Espírito Santo foi dado para viver dentro daqueles que creem em Jesus, para fazer com que o caráter de Deus seja produzido na vida do cristão. Já que não podemos fazer o que é certo por nós mesmos, o Espírito Santo produzirá em nossas vidas amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Galátas 5:22, 23). Deus nos chama a depender dEle para produzirmos esses frutos em nossa vida. Assim, os cristãos são chamados a andar no Espírito (Galátas 5:25) e ser cheios do Espírito (Efésios 5:18). E o Espírito Santo capacita os cristãos a realizarem os deveres ministeriais que promovem crescimento espiritual entre os cristãos (Romanos 12; 1 Coríntios 12, Efésios 4).
O Espírito Santo também realiza uma função para os não cristãos: Ele convence os corações das pessoas sobre a justiça e a verdade de Deus, mostrando quão pecadores nós somos – necessitados do perdão de Deus; e quão justo Jesus é – Ele morreu em nosso lugar, por nossos pecados; e sobre o julgamento final de Deus, que julgará o mundo e aqueles que não O conheceram (João 16:8-11). O Espírito Santo atua em nossos corações e mentes, nos chamando para nos arrependermos e nos voltarmos a Deus, para recebermos perdão e uma nova vida.